quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Música para resumir

 
Não Deixe De Sonhar
Chimarruts  

Se alguém te encontrar e perguntar por mim 
Pode dizer que eu vim pra falar o que ninguém mais fala e não quer acreditar 
Quando ouvir alguém dizer que já não sonha mais, é bom saber que é capaz de morrer 
Que não tem esperança que não faz nada nascer. 

Preste atenção, não abra mão dos proprios sonhos 
Não tem perdão,não deixe de sonhar 
Não deixe de sorrir, pois não vai encontrar quem vá sorrir por ti. 

Se alguém te encontrar e perguntar por mim 
Pode dizer que eu vim pra falar o que ninguém mais fala e não quer acreditar 
Quando ouvir alguém dizer que já não sonha mais é bom saber rapaz que é capaz de morrer 
Que não tem esperança e não quer fazer nascer. 

Preste atenção não abra mão dos próprios sonhos 
Não tem perdão,não deixe de sonhar 
Não deixe de sorrir pois não vai encontrar quem vá sorrir por ti. 

Acho que essa música - tocada sempre na minha "playlist" [agora chamam de playlist sua lista de músicas preferidas, ou que você mais ouve, fico me perguntando se falam assim só por ser "chique", ou só para mostrar que sabe uma palavra em inglês ou então pode ser que seja mais fácil e prático, mas poderiam muito bem falar "lista de músicas", estrangeirismos tomam conta mesmo, até tornarem-se populares e fim, é brega.] - do Chima é muito emocionante e sintetiza o que eu gostaria de dizer agora. Descobri que nos vestibulares da UFRGS anteriores só passaram os que acertaram mais de 20 questões, de um total de 25, em todas as matérias. Confesso, desanimei, e sim, também chorei. Ainda não corrigi minha prova, mas penso que a gente sabe quando "destruiu" e eu não consegui "destruir" e "fechar" a prova dessa vez, praticamente impossível que eu passe. O pior é compreender que você sacrificou dois anos inteiros da sua vida para simplesmente estudar e nada mais, só estudar, até ai tudo bem, eu estudei, acredito que dei o meu melhor, mas o problema é quando chegam os "grandes dias" e você vê que não foi suficiente, báh [gírias gauchescas, já que estou por aqui e a gente acaba se acostumando, principalmente quando se tem mãe e família gaúcha, rs] prestei 8 vestibulares até agora e, por enquanto, nada, nada de passar. Tá que eu passo "perto", e isso é uma das frases de consolo que me dizem, que "falta pouco", mas acontece que esse pouco tá me "matando", não é simples e fácil aceitar esse resultado. Por que sempre tem esse "pouco" para "emperrar" minha vida? Um ano de cursinho para nada, é isso? Essas "coisas" me perturbam, e o meu maior medo era esse, ficar no cursinho e não conseguir sair em menos de 1 ano e sofrer mais ainda. Com o passar do tempo, com o aumento do número de vestibulares que você presta só vai aumentando o nevorsismo, a pressão, mais a consciência perturba e você pensa: "eu tenho, eu preciso passar nesse vestibular" e o pior é que não ajuda nenhum um pouco, atrapalha, mas quem consegue controlar os pensamentos, os sentimentos? Por favor, quem souber entre contato comigo, urgente! rs É, realmente me entristeci hoje. Nenhum resultado positivo ainda, fico me perguntando até quando terei que esperar por esse momento, por esse dia? Até quando terei que esperar para ir festejar no Vaca Brava [um parque de Goiânia onde todos se reúnem em janeiro para festejar as vagas garantidas nas faculdades]?

É, para quem tá de fora pode pacerer que é pouco tempo, que eu ainda sou nova e tenho muito para viver, que a média para passar em uma Federal para Medicina é de 3 anos de cursinho e eu "só" tenho 1, etc, etc, etc, só esquecem de pensar nos meus sentimentos, no que se passa na minha cabeça, no meu esforço em vão, no que existe no meu interior e principalmente, na passagem do tempo para mim, visto que o tempo vai além da cronologia e ecoa muito mais na psicologia, que envolve cada um, de acordo com as expectativas das pessoas.

Além da certeza de que um dia irei morrer, também estou "aprendendo" a ter a certeza de que não vale a pena desistir de sonhar, que, simplesmente, não posso deixar de sonhar. Porém, posso lutar, enfrentar, viver, levar os fracassos e os erros como aprendizado para o futuro e apenas seguir adiante, como muitos fazem, conseguem e são retribuídos. Se vale a pena? Ainda não sei, só sei que continuo, apesar dos momentos de fraqueza e dor, a sonhar e a tentar concretizar os meus planos para fazer valer a pena, e, se no futuro, perceber que não consegui, que não foi do jeito que eu queria, continuarei tentando e se mesmo assim ainda não foi, mudo de rumo, de direção, de sentido, troco o norte pelo sul e o sul pelo norte, porque não era pra ser mesmo, porque minha sina não era essa e devia "carregar a cruz" - e que cruz! rsrs. Ou então, se "tudo der errado", viro hippie, kkkk [não que eu esteja desmerecendo essas pessoas, é apenas uma expressão, muito diferente do meu modo de vida e do que eu almejo].

Dica do dia: Além de ouvirem Chimarruts, nunca deixem de sonhar.

2 comentários:

  1. olá, Le!
    nao sei como chegou ate meu blog, mas independente disso (nao que eu nao queira saber, eu to curiosa sim rs) eu to te seguindo e achei bacana esse espaço aqui.

    depois quero ler com calma.
    ando coletando coisas boas que as pessoas escrevem na internet. me serve de ânimo pra saber quanto ainda existe gente que valoriza isso.

    bjs, Rigby.

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  2. Oii!
    Então, para ser sincera, tem um tempinho já que eu conheço seu blog, não me lembro bem como foi, mas deve ter sido visitando outros blogs. Lembro que eu entrei também porque o nome me chamou muita atenção, eu simplesmente adorei, super criativo! Sempre que posso dou uma passadinha por lá!
    Obrigada! Volte sempre que desejar, e "sinta-se em casa", :)
    Beijos,
    Letícia.

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Então, o quê você me diz?