domingo, 15 de maio de 2011

Incondicionalmente, amigos!

Consequência de uma pausa...

Nas últimas semanas, não sei ao certo o porquê, senti-me abraçada e beijada, senti-me feliz, dando muitas risadas, senti-me cheia de saudades, senti-me uma pessoa melhor, senti-me amada, enfim, senti-me repleta de amigos. Agora, pensando melhor, senti que a amizade também pode ser um amor incondicional e eterno. Portanto, dedico tudo o que aqui escreverei a todos os meus amigos, os do dia-a-dia e os que por algum motivo estão longes, os virtuais-blogueiros, e, principalmente, os que estão para sempre no meu coração e ao meu lado, com os quais mantenho uma eterna amizade de amor incondicional. Antes, desculpem-me os outros, dedico "mais especialmente ainda" ao Pedro, com o qual tenho a amizade mais duradoura, afinal, uma amizade que inicia aos 3 anos de idade (naquela época pode ser que nem sabíamos o que era a amizade ao certo, porém, sempre estávamos juntos, brincando, nos divertindo e estudando -lógico! - ou seja, sempre estivemos em sintonia) e até hoje está firme e forte, merece toda a homenagem e uma dedicação especial!

Quando pequenos não compreendemos nossos sentimentos. Gostamos ou não. Queremos ou não. Fazemos ou não. Apenas seguimos nossos instintos, nosso coração. Logo, posso dizer que amizades que começam na infância, duram porque são autênticas, são de verdade, caso não durem, é porque conforme as pessoas vão crescendo, vão se amarrando às armadilhas que a vida nos prega e assim aprendem a mentir, enganar, sufocar, reprimir, esquecem-se de quem são e se perdem na busca pelo que almejam. Concordo com quem diz que para minha geração é mais fácil e prático manter contato, continuar com uma amizade, devido à ação da tecnologia desde quando nascemos, porém, até hoje existem as cartas e os telegramas que também podem ajudar, há bastante tempo existe o telefone, os "orelhões", e, quem é que não tem um celular hoje em dia? Acredito que para que as amizades se desfaçam nos dias atuais é porque simplesmente não há verdade e clareza nas relações, não há sintonia, não há coisas em comum, ou, há pessoas insensíveis que infelizmente interferem numa relação amiga que podia fazer bem ao grupo, ou par.

Certa vez, quando cursava a 7ª série do ensino fundamental, uma pessoa me disse que foi nessa época escolar que ela fez os melhores amigos, os que a acompanhava (até aquele dia da nossa conversa). Eu acreditei. Entretanto, não sabia que naquela época ainda não tinha maturidade o bastante para reconhecer quem eram os meus verdadeiros amigos, poucos dos que eu considerava como amigos para a vida inteira perduram, e, mesmo assim, algumas relações são feitas de pequenas conversas e poucos encontros, só que os sentimentos e as lembranças continuam vivos dentro de mim, e, disso, poucos sabem (agora, muitos sabem!). Contudo, diante de tudo o que já passei (pode não ser muita coisa para quem lê, mas para mim já estou ficando quase uma idosa, ainda mais com meu estilo de vida, haha) posso afirmar com toda a certeza de que as amizades feitas no ensino médio, durarão uma vida inteira. Ao entrar nessa nova etapa de vida, os jovens descobrem e escolhem quem serão as pessoas que farão parte das suas vidas daí para frente, se você parar e pensar, verá que a maioria dos seus amigos você conheceu enquanto jovem, na vida escolar, ou na faculdade, também. E, esses, com os quais você compartilhou inúmeros momentos, inúmeras experiências e sensações, são os que fazem parte da sua vida hoje em dia, se não for todos os dias, não importa, pois o que interessa é a cumplicidade, o amor e os laços que os unem. Portanto, as amizades que eu iniciei nos últimos 4 ou 5 anos, pode-se dizer que são aquelas que eu levarei comigo para onde for, para o resto da minha vida, porque elas são de suma importância para mim, são muito especiais, são únicas e muito verdadeiras - de todas as partes -, porque elas me trazem paz, harmonia, amor, carinho, afeto, alegria, cumplicidade, união, risadas, companheirismo, abraços, ombros, lágrimas, compartilhamento, aprendizado, sabedoria, exercícios, dicas -saudáveis e não saudáveis-, enfim, uma infinidade de sentimentos, de momentos, que me tornam uma pessoa melhor e, principalmente, um ser humano!

Quando adultos, muitos são os que se casam e se esquecem dos amigos. Lógico, a partir desse momento muitas coisas mudam, mas, acho que vale lembrar de quem já participou das nossas vidas, que deixaram suas marcas e, dessa forma, se fazem importantes. Na verdade, o que é feito do homem sem a amizade? Nunca se esqueçam de que os amigos também formam uma família, e, por mais clichê que seja, uma família que temos a oportunidade de escolher - ou não. Que se for bem escolhida, funcionará como àquela que Deus escolheu, com direito aos mais sublimes sentimentos e momentos compartilhados. Então, caros adultos, não se esqueçam daqueles que já passaram por suas vidas - ou passam -, deixam suas marcas e te ajudam a construir uma vida melhor. E, queridos amigos, eu prometo que do que depender de mim, ainda enquanto velhinhos, estaremos nos reunindo e lembrando de todas as experiências vividas juntos, pois essas, com certeza, ficarão para sempre em nossas memórias, com direito a guardar todas as emoções no coração, sem contar que não há Mal de Alzheimer que nos fará esquecer quem amamos (espero que vocês me amem assim como eu os amo!) e partilhamos! (Como percebem estou deixando aflorar meu lado direito do cérebro, e o lado esquerdo do resto do corpo).

Hoje em dia também existem os amigos virtuais. Quem disse que não é possível manter uma amizade através da internet? Eu e alguns amigos somos exemplos vivos de que amizades virtuais existem e resistem tão bem quanto amizades próximas, se não forem melhores do que algumas não separadas pela distância, rs. O problema é o medo, o receio de enganação, de mentiras, de ir parar num B.O. (não estou exagerando!), até mesmo porque a sociedade é feita de homens e homens, não é mesmo? Aí entra aquela questão de sabedoria, inteligência e experiência de vida para saber como escolher e manter as amizades virtuais certas, pois todos estão sujeitos à cair numa silada. De qualquer forma, "os bons ainda são maioria" e os amigos fazem parte de nossas vidas, sejam virtuais ou não. E o que é a distância perante fortes sentimentos amigáveis? Se não fosse a saudade e a falta do calor humano, a falta daquele abraço apertado e do cafuné carinhoso, das conversas olho no olho sem estar passível de uma falha da cam, a distância seria algo pequeno...

Enfim, acho que tudo o que aqui está escrito resume o papel dos meus amigos na minha vida. É uma síntese de fragmentos da minha vida real misturados à fragmentos do que é geral. Gostaria de salientar que o que me inspirou foram comentários recebidos e análises pessoais, que me fizeram perceber o quanto algumas pessoas são imprescendíveis para que eu possa viver bem. Quando vejo comentários carinhosos no blog, por exemplo, me sinto tão bem, minha alma, minha mente se acalma de forma que eu não consigo explicar em palavras, só quem sente sabe. Quando encontro meus amigos, quando passo hooooooooooras conversando com eles, compartilhando, lembrando e construindo momentos e experiências, me sinto como uma criança bem alegre e cara de sapeca que os pais dão liberdade para fazerem o que quiserem, principalmente se for na casa dos avós, conhecem esse sentimento? Com eles, esqueço todo o café estimulante, não precisa, a conversa basta. Esqueço do chocolate para liberar endorfina, a não ser que seja um daqueles brigadeiros de panela que fazemos para comer de colher e fazer bagunça, huuuuum...Por fim, obrigada meus amigos e amigas, por fazerem parte da minha vida, vocês são únicos, inesquecíveis, insubstituíveis e eternos em minha vida, amo todos vocês! Espero que sejamos sempre incondicionalmente, amigos!

8 comentários:

  1. olha só, antes demais nada eu queria te parabenizar pelo que vc escreve. seus textos são ótimos e vc escreve bem demais! e eu tenho um super orgulho de ser seu amigo! espero poder continuar lendo os seus textos e espero que vcê leia os meus tbm, :D
    beijos, do seu eterno amigo!


    ps. pra quem tiver lendo, eu sou o pedro. amigo desde os três anos, kkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  2. Ah, obrigada meu amigo de infância! haha Você sabe que foi motivo de discórdia, mágoas e rancor, né?! Só porque citei seu nome, hahaha Brincadeira! Todos me entendem! :)
    Nem preciso comentar seus textos né, deve ser a convivência, ne?! ^^
    Beijocas, *-*

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  3. Gostei muito do texto, em especial da parte "as amizades que eu iniciei nos últimos 4 ou 5 anos, pode-se dizer que são aquelas que eu levarei comigo para onde for, para o resto da minha vida...", pode ter certeza de que também levarei tua amizade pelo resto da minha vida, nem me recordo muito bem como a nossa iniciou, se formos parar pra relembrar não encontramos resposta, mas uma coisa é certa, você é muito especial pra mim e que podes contar comigo.
    Jéssica G. Raposo

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  4. Que gracinha *-* Sim, essas amizades, a de infância do Pedro e as outras que já conquistei e ainda conquistarei, todos tem lugar reservado no meu coração!
    Nem preciso dizer mais, né?! É tudo recíproco!
    Beijos,!

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  5. Let não precisa ficar assim carente! Eu já te disse q quando precisar é só ligar! kkkkkkkkkk

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  6. Não, tinha que ser você né, Doutor Adriano?
    kkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Acho melhor eu nem comentar ou tentar explicar, deixa as pessoas pensarem o que elas quiserem, mas, você me surpreende com seus comentários, digamos que, um tanto absurdos e equivocados! kkkkkkkkkkkk
    De qualquer forma, pode deixar, o recado está dado, quando eu precisar te ligo, ;) hahaha

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  7. Aaah, ainda bem qe esse seu amigo Pedro se pronunciou logo, fiqei curiosa para saber qem era, rs!
    Adoro seus textos amiga, sempre bem escritos! Sinto tanta saudade de vc e das meninas... ''(
    Te amo flôr =)

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  8. Uai Mari, você, curiosa? Desde quando? kkkkkkkk
    Obrigada amiga! Também sinto MUITO tua falta, das nossas conversas, risadas, reuniões, conselhos, enfim, de todas aquelas pessoas que me fizeram tão feliz no ensino médio e estarão para sempre no meu coração!
    Beijão, te cuida! ;*

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Então, o quê você me diz?